Alguns anos atrás, quando o algoz da terra e dos quilombolas tinha nome de cidade capixaba, escrevi isto:
Ara a terra que eu aro a cruz
Gilvan Vitorino C. S.
Naquele momento, ouvi uma voz que dizia “vem aqui, sobe; olha ao redor”. Curiosa, ela o atendeu subindo naquele monte de onde se avistava uma imensidão de terra.
Percebendo seu interesse, pois seus olhos brilhavam de ganância, seduziu-lhe ainda mais: “tudo isso te darei se prostrada me adorares”.
De imediato ela aceitou a proposta e, sem perder tempo, construiu um deserto de eucaliptos.
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